segunda-feira, outubro 08, 2007

Objectivo Mulhacén dias 5 e 6

Depois da tareia que foi a subida ao Mulhacén o que vinha mesmo a calhar era um dia de turismo “convencional”, entenda-se passear, comer e não fazer nada , ferias como são entendidas pela generalidade das pessoas. Desmontamos a tenda outra vez, para grande espanto dos nossos colegas de campismo e rumamos a Granada.


Granada é uma cidade bonita, mas a minha intenção era sobretudo visitar o Alhambra. O Alhambra é um antigo castelo apalaçado resquício do antigo reino mouro de Granada. Estava farto de ver fotografias e não era agora que estava em granada que ia deixar passar a oportunidade de o visitar. Pensava eu, a verdade é que este é um monumento muito concorrido e é praticamente impossível entrar sem comprar os bilhetes com alguma antecedência, a afluência de publico é enorme e para agravar a situação o número de visitantes diários está limitado a 7700 pessoas. Foi-nos dito mais tarde pelo guia turístico que o monumento abre todos os dias pelas 8 da manha mas ás 6 já se encontram pessoas na fila, e que inclusive na semana anterior os interessados chegavam à bilheteira pelas 4 da manha!!! Claro está que bati com o nariz na porta, o que foi uma pena pois prometia ser uma visita inesquecível.


Claro que nem só de Alhambra vive granada e pudemos ainda visitar a catedral e passear pela cidade, mas não muito, o meu joelho não me permitiu grandes andanças como é habitual e não pude visitar a parte antiga da cidade, subir ainda subia, mas descer era quase impossível para mim.
Encontramos um hotel barato para passar a noite e repousamos mais um pouco, no outro dia era para o regresso à realidade.

Dia 6


O último dia foi gasto na viagem, pusemo-nos a caminho e não paramos senão para abastecer o carro, entenda-se encher o depósito de gasolina espanhola. Desta vez fizemos um caminho diferente, uma vez em Sevilha subimos na direcção de Beja indo sempre por estradas nacionais, o que se revelou acertado, primeiro porque acabou por ser mais perto, depois porque sendo a condução orientada para a poupança de combustível não havia necessidade de optar por autovias. Deixei a Anita em Beja, no terminal rodoviário despedi-me dela até ao Natal e rumei à vila mineira. Tomei banho e deitei-me na cama. O descanso do guerreiro. Estava feliz.

1 comentário:

Anónimo disse...

Pra o Alambra...tavamos muito verdinhos...Pra montanha, ja somos semi-profissionais, a parte do promenor dos joelhos, dada a preparacao, ate correu bastante bem,...

O proximo destino montanheiro...Tenerife???

Beijocas

 
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