quarta-feira, abril 19, 2006

Gravatas...

Acabei de ver nas notícias que a pulseira electrónica tem feito o estado poupar imenso, o recluso fica em casa mas em vez de ser posto um polícia à sua porta é colocada uma pulseira que regista os seus movimentos, de modo a que se este sair de casa ou tentar mesmo fugir é logo detectado.

Foi ai que eu pensei… Está resolvido! O que nós precisamos é de uma gravata electrónica. Desta forma assim que um deputado fosse a sair do hemiciclo antes das horas previstas a gravata começava a apertar!

Estava o problema resolvido. E escusávamos todos de andar a ver estas vergonhas!

terça-feira, abril 18, 2006

centena

Post numero 100...

Super martelo *

Existem dois utensílios que um engenheiro geólogo deve comprar quando entra para a faculdade, um é uma bússola e o outro é um martelo de geólogo.

A bússola serve para tirar atitudes e inclinações dá muito jeito na nossa futura vida profissional. Já para não falar no jeitão que dá quando estamos perdidos…

O martelo, bom, à primeira vista serve apenas para partir pedra, afinal para que é que nós haveríamos de querer um martelo!

No entanto com o passar dos anos chega-se à conclusão que o martelo é uma ferramenta espectacular e serve para tudo: como arma de defesa, para arrancar minerais, para bater as estacas da tenda, para servir de escala, para fazer valer os nossos pontos de vista numa discussão, enfim, um sem número de aplicações. Mas nas mini férias que fiz no Alentejo descobri uma nova aplicação, o martelo também serve para desempanar carros.

O meu carrito pregou-me uma partida e após ter parado em Alcácer do Sal recusou-se a voltar a trabalhar. Isto já tinha acontecido antes quando fui para Castelo de Paiva, na altura pensei que tivesse sido os ares do Porto que lhe tivessem feito mal, mas afinal não, era mesmo o motor de arranque…

Com a ajuda de um mecânico via telefone lá descobrimos onde era o dito motor e eis senão quando entra o martelo de geólogo em cena, bastaram algumas pancaditas para que o motor ganhasse vida novamente…

Bendito martelo, e benditos carros sem electrónica!

Costumo assinar os mails com a frase “quando a única ferramenta disponível é um martelo tudo se começa a parecer com um prego” bom, desta vez o prego foi o motor de arranque, agora experimentem ficar com um martelo na mão e vejam quanto tempo passam sem bater em alguma coisa…

* private joke

segunda-feira, abril 17, 2006

Academia de Polícia

Todos nós gostamos de dizer mal da brigada de trânsito, que eles só andam á caça da multa e que só chateiam quem trabalha. Basta vê-los à borda da estrada para desatarmos a fazer sinais de luzes para avisar os outros condutores para terem cuidado porque eles estão ai, pouco nos preocupamos se algum desses condutores tem álcool a mais, vem em excesso de velocidade ou mesmo com a mala cheia de droga. A verdade é que apesar de não gostarmos eles fazem um trabalho necessário.

Claro está que existem numerosas histórias de abuso de autoridade mas falando da minha ainda curta experiência com a polícia de nada me posso queixar.

O último episódio foi no domingo passado vinha eu da escalada em busca do jantar quando ao virar numa rua nos deparamos com 4 polícias, logo 4 até podiam fazer uma suecada!

Logo veio a pergunta da praxe “a menina sabe o que está a fazer?”
Logo seguida da resposta da praxe”não!”

Era óbvio que a infracção estava feita e até era muito grave, circular em contra-mão. Nem sempre foi assim mas hoje a rua já só tem um sentido.

Eu estava a seguir, quantos de vocês, que não sabem o caminho e seguem outro carro estão com atenção aos sinais? Por aqui a atenção não abunda e quando o corsa da frente virou o meu corsa não hesitou e virou também, nem vi sequer sinal algum.

A multa era inevitável, a infracção óbvia, os polícias eram 4 e como se não bastasse um deles até era o comissário! Teria sido mais seguro assaltar uma esquadra, digo eu!

Mas não. Após ter de mostrar os documentos lá saiu um “é que está ali o comissário”.

Safei-me da multa graças à compreensão do polícia e cheguei à conclusão que se a policia quiser multar mesmo. Ainda existe bom senso na polícia e há que guardar forças para os problemas maiores.

Lá fui jantar aliviado e diga-se de passagem comeu-se muito bem…

domingo, abril 09, 2006

Ambi pur

Quanto mais conheço o ambiente menos gosto dele….

A frase até nem é minha e é politicamente incorrecta, ninguém diz uma coisa destas!

Deixem-me então explicar.

Durante muito tempo o desrespeito pelo ambiente foi gritante, por negligência, desconhecimento ou maldade, o Homem do alto da sua arrogância pensou ser dono do mundo ao invés de ser apenas um pequeníssimo episódio na história deste planeta. Infelizmente ainda pensa assim, mas se falo no passado é porque muito se evoluiu desde o início do século, e assim foi porque apareceu muita gente que se preocupava e preocupa com o meio em que estamos inseridos. Mas…

Mas tudo o que é em excesso é mau, até a água.

A ultima aberração ambientalista veio de Trás-os-montes, a população quer a estrada, sedenta que está de infra-estruturas, ele é a criança que quer ir á escola ou o avozinho que desespera até chegar ao hospital, qual penitencia por crime hediondo. Dantes não havia dinheiro, agora há, mas também há ratos! E todos nós sabemos que os ratos nunca trazem nada de bom. Desta vez bastou a sua presença para que a estrada fosse cancelada, pois então se são ratos raros!

Eu faço os possíveis por proteger o ambiente, se todos colaborarmos não custa nada, mas é aqui que eu oiço o disco a riscar. Por causa duns ratos sofre uma população inteira por não ter infra-estruturas decentes. É pena é que os ambientalistas não vivam por aqueles lados senão eram os primeiros a acariciar os ratos com E 605 forte, não fosse um dia precisar de levar a filha ao hospital e não conseguir levar a tarefa a bom porto devido à bela da estrada actual.

Eu afirmo não perceber o que leva alguém a gastar 30 mil contos para fazer um túnel para 12 (doze) morcegos, mas eu até percebo, pois é certo que um período herege é sempre seguido de um outro onde o fundamentalismo religioso impera. A analogia é fácil de fazer.

Lembro-me sempre nestas alturas dos vestígios de lince que impediram durante 20 anos que a barragem de Odelouca fosse construída e não deixo de perguntar:

Então e a população ter boas condições de vida também não é bom ambiente?
 
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