Prólogo
Ultimamente o meu blog está a tornar-se mais um log das minhas viagens do que outra coisa, mas não é de propósito, é apenas um reflexo dos últimos tempos…
Depois das últimas saídas de Portugal terem sido mais culturais que radicais precisava de algo diferente, por isso, e mais uma vez de forma algo impulsiva, decidi rumar à Serra Nevada.
A ideia era subir ao ponto mais alto da Península Ibérica, passar uns dias na montanha, refrescar o espírito. Para tal contei com a minha companhia de sempre para estas aventuras a Ana Paula, Anita para os amigos, que recém chegada do Japão não devia ter muitas saudades de Portugal pois assim que chegou zarpou logo para outro país…
A seguir seguem os relatos desses dias:
Dia 1
São
Depois de um dia de trabalho que nunca mais acabava, lá consegui deixar as malditas bombas que passam a vida a avariar e saí a horas, (para variar), peguei a Anita, arrumei os últimos apetrechos no meu concerto e pus-me a caminho.
Tanto o Autoroute como o guia michelin indicavam o melhor caminho para Granada como sendo apanhar a A2 rumo a faro e dai partir para Espanha, Sevilha e depois Granada. Não estou certo que seja assim, mas volto a isto mais tarde.
Partimos pelas 20:30 de Aljustrel, não abasteci o carro pois a gasolina em Espanha é notoriamente mais barata. Esta atitude levou ao primeiro stress da viagem, o combustível era à justa para chegar a Espanha, e para surpresa minha, não haviam bombas à entrada do reino pelo que me meti por uma estrada secundária e lá cheguei a Lepe, onde havia uma “gasolinera”, mas estava fechada. Cheguei a pensar em esperar para que a bomba abrisse no dia seguinte, mas decidimos arriscar e por sorte lá arranjamos uma bomba de gasolina aberta. Sem chumbo 95 1,015 euros por litro …. No coments.
A viagem correu bem, mas o meu honda gasta muito e optei por uma condução preocupada com a carteira pelo que eram 23 horas Greenwich time quando cheguei a Sevilha, cansado pela viagem e por um dia de luta na mina optou-se por dormir em Sevilha e continuar a viagem no dia seguinte. Àquela hora qualquer hotel servia e foi mesmo um de 4 estrelas, foi caro, mas não havia grandes escolhas e diga-se nunca estive num hotel tão bom.
1 comentário:
è Inglaterra, é França, é Espanha não és emigrante mas pareces querer andar sempre fora de terras lusas! E a propósito...é injusto dizeres que não sentia saudades...foi um "matar dois coelhos com uma só cajadada" (não é que eu ande para aí a matar coelhos...)fui ás montanhas e aproveitei para fazê-lo desse lado do mundo para variar! É certo que perdi algum tempo de qualidade tz com os meus amigos e familia, é disso é que tenho mais pena! O tempo passa rápido nessa parte do mundo!
Beijocas e continua a escrever...
Ana
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